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Por que CASAMOS?

por Keila, a Loba, em 23.02.07
Parte de nossas vidas é estruturada no sentir e no praticar o amor, seja através do cuidado e convivência com os outros, seja através do relacionamento sexual e sua mágica.

Independente do contato físico, a química do amor é capaz de mobilizar homens e mulheres em situações absolutamente incomuns, ou durante um único e fugaz olhar... E esse encontro tão casual, inesquecível e divino, será o início de uma série de ações e reações que tentaremos compreender agora.


Quem encontrou alguém pela primeira vez e sentiu uma atração tão forte que lhe pareceu um enorme sacrifício ficar longe dessa criatura por muito tempo, mesmo que por alguns minutos, conhece o poder do amor. Tomando um outro viés, muitos de nós já estivemos absolutamente envolvidos com pessoas ou situações por mera necessidade de fazer alguma coisa, por querer prestar solidariedade, quando nem poderíamos dar ou fazer tanto. Se não nos demos conta, isso é sentir e saber do amor, esse sentimento universal, mágico e essencial que nos torna unos com o universo, com Deus e conosco
.

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Por querer sentir o prazer e a plenitude do amor, somos capazes de mudar toda a hierarquia de nossas prioridades. Assim, encarar uma fila, trabalhar mais rápido e mais feliz que o habitual, gastar mais do que se pode, alterar horários e compromissos, coisas que sempre foram importantes para nós e impossíveis de viver e ficar sem, o amor os transforma em banal e inapropriado.

O resultado de tão arrebatadora experiência amorosa é visivelmente emocional e física: calma, desestresse, maior tolerância a situações repetitivas e tediosas, maior interação social, não esquecendo de mencionar que aprendemos a enxergar e gostar de coisas aparentemente distônicas de nós. Pois é, o amor tem mesmo o poder de transformar nossas vidas!


Para alguns apaixonados cientistas, a ocitocina é a responsável por isso. Ela é o elixir do amor porque está diretamente envolvida no processo de sentimentos e sensações que referem o amor. A ocitocina age exatamente na região que comanda o mecanismo de recompensa através do toque. Mas, se a liberação dessa substância de caráter hormonal acontece por causa do toque, por que ônibus lotados não são os lugares mais românticos do planeta? Por que não nos apaixonamos e casamos com nossos terapeutas massagistas? Por que pessoas em todo o mundo permanecem sozinhas, se relação conjugal é sinônimo de amor através do toque e trocas de experiências?



Enfim, o casamento!


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Aos olhos de toda a sociedade e da família, a noiva entrou emocionada na igreja. Usava um lindo vestido branco, segurava um buquê de flores naturais e seu sorriso era mágico; os noivos disseram "Sim!", e foram declarados marido e mulher, estão casados até que a morte, a infidelidade, o ciúme excessivo, o sexo mal resolvido, as disparidades financeiras ou o puro e simples tédio os separe.

Não seria exagero dizer que pensamos em casar ao menos uma vez na vida, seja por amor, paixão passageira, interesses, por questão de segurança financeira ou apego emocional. Também não é precipitado afirmar que o casamento é das relações sociais a mais primitiva que se tem notícia; e ele, o casamento, vem sendo preferência mundial há milênios.

Se o casamento sobrevive a toda espécie de novos contratos milionários, divórcios, infidelidades e intrigas, e ainda é a maior prova de amor em qualquer cidade do mundo, por que o casamento não é sinônimo de felicidade?

Tentar compreender a necessidade de relacionamentos estáveis e amorosos entre homens e mulheres, relações estas que se articulam com estabilidade afetiva, financeira, pessoal e social é o tema do post que será apresentado aqui, nos Uivos da Loba.


Uma pesquisa encomendada pelo Vox Populi mostrou respostas interessantes sobre o “Relacionamento entre Homens e Mulheres”:


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1. Homens e mulheres se casam por amor? 57,4% dos entrevistados dizem que casaram por amor. Também dizem que o casamento é a maior prova de amor que se pode dar a alguém e a si mesmo.

2. Por que os entrevistados elogiam o casamento? Porque ele traz conforto emocional, segurança financeira e felicidade, além de conferir a homens e mulheres um certo status.

3. Homens e mulheres têm a mesma opinião sobre o assunto? Sim, homens e mulheres acham que as pessoas casadas são mais respeitadas no trabalho e na vida em família.

4. A rotina do casamento não incomoda? Sim, mas nenhum dos homens e mulheres entrevistados diz imaginar a rotina sem um/a companheiro/a ao lado, ainda que seja uma relação morna, sem tanta paixão. A maioria afirmou que, se separasse, provavelmente se casaria de novo.

5. Desfazendo um tabu: Homens casados fazem mais sexo que os solteiros - 43% dos casados declaram fazer amor duas vezes por semana, freqüência alcançada por apenas 26% dos solteiros entrevistados. Será essa a prova de que o casamento não sobrevive à falta do sexo? E casamento é mais sexo que amor?

6. Quem produz mais no trabalho, casados ou solteiros? Os casados são mais produtivos que os solteiros. Na ausência de motivos emocionais para produzir e acumular, os solteiros são menos produtivos que os casados. Por sua vez, os casados atribuem à necessidade de prover a família assegurando-lhes um bom padrão de vida o excelente desempenho no trabalho e nas finanças.

7. Se a rotina conjugal e familiar é tão estressante, por que os casados vivem mais? Pois não é que vivem! Nove entre dez pessoas que chegam casados aos 48 anos vão completar 65 anos. Isso só acontece com seis entre dez solteiros.

8. Quem é mais feliz, o solteiros/as ou o casado/as? As alegrias da vida de solteiro costumam ser passageiras. Ao contrário do que se pensa, felicidade para eles e elas é estar ao lado de um/a companheira/o no qual possam entregar e compartilhar suas vidas com amor e dedicação. Em geral, 40% dos casados afirmam que viver em família lhes dá segurança e alegria. Apenas 25% dos solteiros e divorciados se dizem felizes com a vida solitária que levam.


Perguntar não ofende...


Por que algumas pessoas se casam com a ciência, com a solteirice, com o trabalho, com as questões humanitárias, com a boemia, com os casos passageiros e irresponsáveis, e não encaram o amor através do velho e bom casamento, quando a mais fria pesquisa científica mostra que amar e casar faz bem à saúde, promove toques, encontros e longevidade?

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