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CRÔNICAS DE VIDA E DE MORTE

por Keila, a Loba, em 08.01.06
Com muita honra, agradeço ao amigo especial Roberto *Guerreiro pelo destaque no Alma Guerreira. Obrigada, meu querido!

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Agradecendo ao amigo José Roberto pelo lindo selinho do Portal Maria on Line,


E vinda da Fátima, do mundo animal ostento com muita honra o selo DEFENSORA DA NATUREZA ANIMAL. Obrigada aos que uivam e deixam presentes!







... Sem que fosse possível ver o que havia por trás daquela porta, ele caminhou em sua direção com passos incertos, olhou para trás como quem não tinha certeza de que queria ir e atravessou com valentia o portal que separa a vida da morte. Foi a última vez que vimos papai com vida. Para quem acredita na vida depois da vida, seu corpo descansa agora em terras conhecidas, está livre e solto para assumir novos sentimentos e emoções em algum lugar e sem o peso dos anos, sem as dores ou sofrimentos que marcaram seus últimos dias de vida.

Na verdade, a possibilidade de que vida e morte sejam meros processos biológicos tem mobilizado culturas e povos desde os primórdios da humanidade. Os tibetanos, os egípcios e os hebreus, por exemplo, têm cada um sua versão para a seqüência de fatos que acontecem depois da morte, até porque descrêem que essa vida sirva apenas para o atual propósito: possuir, conquistar, dominar, oprimir, siliconar, emergir e outras variantes de uma tendência mundial baseada nas mais ridículas e vazias práticas exibicionistas. Mas há registros milenares e atuais que mostram vir de todas as culturas as referências da incansável busca de identidade humana e espiritual, que alimenta a crença de que nossas almas são livres, que elas podem sair desse corpo pesado e sem energia para habitar uma outra alma, mais sábia e energética, exatamente pela possibilidade de morrer e “ressuscitar” em um outro corpo-identidade.

Há alguns anos atrás, lembro-me de ter lido um livro marcante, Vida depois da vida, que mostra as pesquisas de um casal de médicos plantonistas que documentavam histórias de pacientes que conseguiam sair do coma. A princípio a pesquisa era desinteressada, mas relatos dessa natureza começaram e algumas variantes impressionantes começaram a aparecer em diversas outras pesquisas médicas e científicas, e suas incríveis semelhanças acabaram se tornando objeto de estudo científico-espiritaulista. Naquela época eu fiquei impressionada com a similaridade de fatos envolvendo pessoas que disseram ter presenciado tudo durante o coma, desde a correria dos familiares e médicos, a cor das roupas, olhares e palavras que foram ditas enquanto estiveram em atendimento, até a impressão de serem “sugados” da vida real em direção a um grande túnel para o encontro com alguém que os esperava. Lembram ainda ter havido um diálogo que permitiu retornar a vida ou permanecer onde estavam – como mortos (............).

Para a ciência médica, a falta de oxigênio no cérebro é a responsável pelas imagens relatadas pelos pacientes que retornam do coma. Também descobriram que o uso de determinados medicamentos, entre eles o paracetamol, possibilita que as imagens criadas no subconsciente comatoso sejam são tão reais quanto espirituais. Pesquisadores e estudiosos interessados em descobrir detalhes sobre o que acontece depois da vida, filósofos, médicos espíritas e espiritualistas dizem que “Depois da vida há vida”.

Diz a física diz que vida é energia; sendo energia, ela jamais se perde: ela se transforma. Mas se transforma em quê? Em uma outra forma de vida, seria e é a resposta. Mas um dado surgido na pesquisa do livro Vida depois da vida, trouxe a desconcertante informação de que podemos visualizar ou vivenciar aquilo que dissemos ou fazemos enquanto vivos. Se nos sentimos e somos de fato pessoas boas, a alma vivencia uma viagem agradável e prazerosa. Mas se temos a convicção de que nossos feitos são impuros e que temos uma alma negra e pesada, invariavelmente essas memórias vagam por terras e entre pessoas que estão na mesma faixa energética negativa, sendo quaisquer experiências nesse sentido carregadas de pânico e sofrimento. Paulo Betti disse em uma entrevista que, “Quem não acredita em nada depois da morte, quem não é capaz de sentir que a alma será recepcionada e repousará em algum lugar, é mesmo muito burro”.

Há uma publicação da Ponte para a Liberdade, intitulada HAJA LUZ...., que traz um relato minucioso a cerca dos últimos suspiros de vida à entrada no “grande salão dos senhores do karma”. Para os agnósticos, essa é com certeza uma leitura humorística, mas para os espiritualistas, como eu, ainda que não acredite em todas as coisas, creio que algumas informações fazem parte do meu registro particular de crenças. Por exemplo, na igreja católica os religiosos dizem que Cristo vêm nos recepcionar quando partimos dessa vida. Para os que acreditam nos dogmas da Grande Fraternidade Branca, Maha Chohan – o espírito santo – recolhe de nós o último suspiro e o leva ao grande santuário dos senhores do karma. Tudo o que foi vivido por nós, o que fizemos de bom ou de ruim será visto como numa fita cinematográfica, oportunidade de rever as falhas, os acertos e o que deve ser melhorado para ter o direito a uma outra vida. Esses temidos senhores do karma nos sentenciam quando mostram como aproveitamos ou não a vida. Estar na Terra é por assim dizer uma oportunidade única de resgatar dívidas e ser melhores do que fomos nas vidas anteriores.

Esse assunto é tão complexo quanto fantástico, uma vez que o budismo, espiritismo e outras crenças e dogmas argumentam que somos anciãos na arte do viver e do morrer. Praticamente todos nós já estivemos vivendo em todas as famílias, apenas mudando de identidade e papéis. Portanto, almas que morrem aguardam um pouco para retornar depois, sendo todo o planeta Terra um depósito de pessoas que já se viram e se conhecem, ainda que nossas memórias humanas não lembrem disso. Mas as memórias espirituais não esquecem. Há pessoas com as quais nos identificamos de imediato, às vezes nem precisamos de palavras para gostar delas. Em contrapartida, há pessoas que jamais vimos, mas as detestamos ao primeiro e único contato. Diz a física que isso é energia: gostar ou desgostar. Dizem os espiritualistas que gostar ou não ser gostado são acervos de vidas anteriores.

Assistindo ao Discovery Médico, vi o relato impressionante de uma médica até então cética quanto aos fenômenos pós-mortem. Ela foi atingida por um vaso de flores enquanto entrava para o plantão no hospital, esteve em coma e foi uma correria no seu local de trabalho. Ela diz ter visto tudo, desde os primeiros atendimentos ao nervosismo dos médicos que a atenderam, as palavras de conforto e a cor da roupa que os colegas usavam, até sentir o seu corpo flutuar na sala da UTI em que estava. Como que atraída por lembranças afetivas, foi à casa da avó e lá a viu fazendo crochê no jardim. Tentou falar, pegar sua mão, mas não conseguiu esboçar presença física. O mais impressionante é que a avó percebeu a presença da neta, e imediatamente ligou para saber o que estava acontecendo do outro lado do estado americano de Nevada, local em que vivia a neta médica e sua família.

Enquanto as provas científicas sobre o além não aparecem, resta o caminho da fé aos interessados em tema tão complexo e fascinante. Mas os resultados da terapia de regressão de memória, da qual já participei e colhi bons resultados, ainda é tabu para muitos por conta dos maus profissionais e pilantras do ramo. E quando se fala em terapia de vidas passadas, a coisa fica ainda mais obscura. Há no canal People and Arts um programa especial, Fazendo Contato com John Eduard, em que esse cara diz estar conversando com pessoas que já morreram. Eu, particularmente, detesto esse tipo de comércio espiritualista, mas há os que dizem receber conforto e luz durante encontros dessa natureza. Creio que há coisas pessoais demais para serem postas ao conhecimento de outros, de forma que crer na vida depois da vida, e na vida nessa vida, é algo muito particular e pessoal. Depende de querer saber, querer entender e querer acreditar que essa vida seja bem mais que uma mera parada em estação de ônibus. Parada e aguardando meu transporte, tenho a oportunidade de conhecer pessoas e me relacionar bem com elas, ou simplesmente me esquivo, convivo mal e deixo a terrível sensação de “Já foi tarde!”.

Você acredita que nasceu para ser o que é agora? Acredita na predestinação familiar a qual pertence na atualidade? Aceita o fato de que vai morrer e deixar de existir, simplesmente, sendo a vida um fatídico ocaso fenomenológico?

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publicado às 23:22


1 comentário

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De marli a 13.01.2006 às 16:17

Desejo que vc tenha:
Uma ótima sexta feira com muito:

    ♥..♥
    ♥..♥ AMOR
    ♥..♥

              ♥..♥
              ♥.. ♥ CARINHO
              ♥..♥


       ♥..♥
       ♥..♥ PAZ
       ♥..♥


                  

  ♥..♥
  ♥..♥ SAÚDE
  ♥..♥

          ♥..♥
          ♥..♥ FELICIDADES
................................♥..♥

Beijos...
Marli e Marianinha

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