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O Vaso de Porcelana

por Keila, a Loba, em 30.12.06
O Grande Mestre e seu guardião dividiam a administração de um mosteiro Zen. Certo dia, o guardião morreu e foi necessário substituí-lo imediatamente.


Assim, o Grande Mestre reuniu os discípulos para escolher quem teria a honra de trabalhar diretamente ao seu lado:

- Vou apresentar um problema – disse o Mestre. E aquele que resolver primeiro, será o novo guardião do templo.


Terminado o seu curtíssimo discurso, colocou um banquinho no centro da sala. Em cima do banquinho, pôs um vaso da mais cara porcelana, com uma rosa vermelha a enfeita-lo. Em seguida falou:

- Eis o problema – disse o Grande Mestre.


- Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam:
- os desenhos sofisticados e raros da cara porcelana, a frescura e a elegância da flor, e tudo isso em cima de um banquinho comum.
Afinal, o que representava aquilo?
O que fazer?
Qual o enigma?

Após longos minutos de expectativa sobre o enigma, um dos discípulos levantou-se, olhou o mestre e os alunos à sua volta.
Caminhou resolutamente até o vaso e atirou-o ao chão, destruindo-o completamente.
- Você é o novo guardião – disse o Mestre para o discípulo.


Todos ficaram perplexos e sem voz. Assim que voltou ao seu lugar, o Grande mestre explicou:
Eu fui bem claro! Disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja: um problema é sempre um problema e precisa ser eliminado. Um problema não deixará de ser um problema até que seja combatido. Pode ser um vaso de porcelana valioso; um grande amor, que já não faz sentido; um caminho que precisa ser abandonado ou retomado... mas insistimos em percorre-lo porque nos traz conforto e/ou acomodação.
-

Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente. Nessas horas, não se pode ter medo, acomodação ou piedade, nem tão pouco ser tentado pelo lado fascinante que qualquer conflito carrega consigo.


O VASO DE PORCELANA (COELHO, P., Contos do alquimista, fascículo 01).


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No novo tempo, apesar dos castigos
De toda fadiga, de toda injustiça, estamos na briga
Pra nos socorrer, pra nos socorrer, pra nos socorrer!
No novo tempo, apesar dos perigos
De todos os pecados, de todos enganos, estamos marcados
Pra sobreviver, pra sobreviver, pra sobreviver!

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FELIZ ANO NOVO! SAÚDE, PAZ, TRABALHO, OUSADIA E ALEGRIA.

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publicado às 22:50


28 comentários

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De Fatima do programa reviver a 31.12.2006 às 14:18

Doutora quem fala aqui é a Fátima do programa reviver. O cChico, a Lourdes, a Raimunda, o Zé, a dona Leda, a Lucia e a Gildete estão aqui comigo e eu resolvi abria a internet pra eles darem as despedidas desse ano velho para abraçar o 2007.
Queremos que a senhora saiba que tem sido uma bençao participar do seu grupo, que a gente acha que é anossa familia de tão bom. Obrigada por todos os momentos de alegria e cosas boas que nos passamos jutnos, desculpe o trabalho e a canseira de cuidar da gente, mas a gente quer mesmo é desejar muita coragem para lidar com a gente, saude e que ano que vem posssamos viajar e conseguir as cosas que ainda faltam pra nos.
Boas festas, é o que deseja aos pacientes do programa reviver

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