por Keila, a Loba, em 06.02.06
height=267 alt=Encantada.jpg src="http://osuivosdaloba.blogs.sapo.pt/arquivo/Encantada.jpg" width=400 border=0> "De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a humanidade. Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrarias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as Reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o Patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparece r por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza especifica, sua historia do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos a presidência dos EUA tem defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha possibilidade de COMER e de ir a escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!" Cristovam Buarque Assunto: Abaixo assinado Amazónia O congresso brasileiro vota agora um Projeto de Lei 4776/05, que reduzirá a Floresta Amazônica a 50% do seu tamanho. Esta petição tomará 3 MINUTOS, mas, por favor,ponha seu nome embaixo da lista e envie. O setor que querem desmatar representa 4 vezes o tamanho de Portugal e seria utilizado principalmente para a agricultura e pastagens para o gado. Toda a madeira deve ser vendida nos mercados internacionais por grandes sociedades multinacionais sob a forma de tábuas. O fato é que o solo da floresta amazônica é inútil sem a floresta. Ele é muito ácido e a região é sujeita a freqüentes inundações. Atualmente, mais de 160 000 km2, desmatados para esse mesmo fim estão abandonados e deram início a um processo de desertificação. O desmatamento e o tratamento da madeira em tal escala liberam na atmosfera quantidades enormes de carbono, acentuando assim o efeito estufa e as mudanças climáticas. Não podemos deixar passar. POR FAVOR, copie o texto numa nova mensagem, ponha seu nome completo na lista abaixo e envie a todas as pessoas de seu conhecimento. Se você for a 1000ª pessoa a assinar, por favor envie uma copia para afsaviolo@openlink.com.br Eu abaixo listado, sou contra a aprovação do projeto de lei 4776/05.
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