Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"O tempo é como um rio. Você não pode tocar a água de um rio duas vezes, porque a água que passou por entre as suas mãos não é a mesma que vai molhar a sua cabeça".
Estava atravessando o corredor do Hospital do Coração, em Fortaleza, para visitar uma pessoa que estava internada em uma das várias alas que havia ali, quando vi e ouvi um médico conversando com uma colega sobre os sintomas incomuns narrados por um paciente que se dizia doente todas às vezes em que a Lua cheia aparecia no céu.
O paciente revelou ao médico que sentia “um vigor incomum” ao ver a Lua imensa e vaporosa no céu; também revelou que parecia mais “propenso ao sentimentalismo” e ao amor quando a rainha dos astros surge mística e poderosa no firmamento.
O médico continuou o relato do paciente ao lado de sua amiga, e num dado momento achei interessante quando uma questão peculiar foi lembrada: o corpo humano é composto de água, entre 70 e 75%. Na média, a proporção de água no corpo humano é idêntica a proporção entre terras emersas e águas na superfície do planeta Terra. Estranha coincidência - http://www.aguas.cnpm.embrapa.br/natureza/agua/aguahumano.htm
Eu acredito que a Lua, assim como influencia as marés, os ventos e outros aspectos da biologia na Terra - todos sabemos que os agricultores se baseiam nos ciclos lunares para realizar o cultivo de várias espécies de sementes - também tem forte influência nos mecanismos da irrigação sanguínea humana, que tem em sua composição entre 70 e 75% de água.
Curiosa e interessada no assunto, busquei na net algumas informações bacanas!
A astrologia é baseada nos quatro elementos do universo: Ar, Terra, Fogo e Água, cada qual representando um aspecto da natureza humana.A partir de uma pesquisa sobre esse tema, buscamos na teoria, especialmente no livro “Correntes da Vida”, de David Boadella, o embasamento para uma entedermo um pouco mais sobre isso.
O monge Ferrarius define a alquimia como “a ciência dos quatro elementos”, que são encontrados em todas as substâncias da criação, mas que não são de natureza vulgar. A prática desta arte consiste simplesmente em conseguir que estes quatro elementos se convertam uns nos outros.”Saibam, pois – diz Nicolas Flamel em seus escritos -, que esta ciência consiste no conhecimento dos quatro elementos (incluídas suas estações e qualidades), que se transformam mútua e reciprocamente uns em outros. Todos os filósofos coincidem neste ponto. E saibam que sob o céu existem quatro elementos que, sem serem visíveis, se percebem através dos seus efeitos; a partir deles, os filósofos, amparando-se na doutrina elementar, criaram e desenvolveram esta ciência”.
Aristóteles, freqüentemente citado nos textos alquímicos, indicava que: os quatro elementos se relacionam em virtude de suas propriedades, tais como o calor e o frio, a secura e a umidade:
Calor + Secura = Fogo
Calor + Umidade = Ar
Frio + Secura = Terra
Frio + Umidade = Água
Embora os filósofos gregos ensinassem que o princípio de todas as coisas era a água, conforme Tales, ou o Ar, como dizia Anaximandro ou o Ar e a Água, como afirmava Xenófanes, ou os quatro elementos , Terra, Água, Ar e Fogo, como propugnava a escola de Hipócrates, o pensamento grego tendeu a marcar as profundas distinções que desembocaram na teoria dos quatro elementos , dos quatro humores do corpo humano, etc., que mantiveram os discípulos de Aristóteles.
As teorias de Hipócrates incorporavam aspectos de anatomia, fisiologia e temperamento. Ele postulava que o temperamento surgiu de variadas misturas dos quatro humores (terra, água, fogo e ar), que respondiam por medos (phobos), vergonha e pesar (lype), prazer (hedone), e as paixões em geral. A propósito, uma lista semelhante de elementos foi apresentada pelos sábios da China e Japão: fogo, água, madeira, metal e terra.
A teoria dos elementos e a idéia oriental da transmutação dos quatro elementos se sincretizaram em Alexandria, sendo desenvolvidas posteriormente pelos alquimistas árabes Jabir (Geber), Razi (Rhasis) e Ibn Sina (Avicena).
A astrologia é a leitura da linguagem simbólica da energia criadora que se manifesta na natureza. Os quatro elementos, representam diferentes formas de expressão dessa energia e são os construtores invisíveis das estruturas da vida. Cada um dos quatro elementos é representado por três signos, formando assim quatro trígonos. Utilizar a magia dos quatro elementos é, simplesmente, seguir as leis e os acessórios fornecidos pela Mãe-Terra…Na natureza não existem só elementos puros. Isso quebra a visão de que tudo tem que ser exatamente como relacionado na tabelinha e na prática vemos que não é por aí.
Cada elemento é, portanto, um tipo básico de consciência ou atividade que opera em cada indivíduo. Cada pessoa responde a essa influência de um modo particular, conforme o modelo básico que corresponde ao seu mapa de nascimento. O balanço dos elementos permite identificar se essas quatro forças do universo estão equilibradas ou desbalanceadas na psique das pessoas.
O elemento água traz a sensibilidade, a emotividade e a empatia.
O elemento terra traz a estabilidade, a praticidade e o contato com a realidade.
O elemento fogo traz a iniciativa, o entusiasmo e a expressividade.
O elemento ar traz o pensamento racional, a intelectualidade e a sociabilidade.
Para exemplificar um balanço de elementos vamos entender o que acontece com uma pessoa que possui muitos planetas em signos de fogo. Isso implica que essa pessoa possui um desequilíbrio dos elementos devido ao excesso de fogo. O excesso de fogo dá a capacidade de empreender e arriscar, sem pensar nas conseqüências. Ao mesmo tempo, a pessoa é franca, às vezes grosseira, objetiva e não tem paciência para esperar, quer ser a primeira a saber e a fazer. São indivíduos alegres, divertidos e barulhentos. Preocupam-se em agradar o próprio ego. E isso traz conseqüências para a formação psíquica dessa pessoa, fazendo com que ela tenha um excesso de energia vital que traz exageros na auto-confiança, no entusiasmo e na individualidade, podendo ser uma pessoa egoísta, vaidosa, egocêntrica, sem tato, extravagante e auto-indulgente. O excesso desse elemento unido ao elemento ar, causa cegueira e arrogância intelectual. A pessoa por impaciência perde o foco de seus estudos e não consegue concentrar-se em atividades que requeiram debates ou diálogos sobre assuntos que envolvem o contexto social. Buscam a diversidade de assuntos sem aprofundamento, são dispersos, faltando conteúdo que dê embasamento a suas afirmações. Normalmente, possuem dificuldade para explicar seus posicionamentos e irritam-se quando questionados.
SIGNOS DE FOGO: ARIES – LEÃO – SAGITÁRIO
SIGNOS DE TERRA: TOURO – VIRGEM – CAPRICORNIO
SIGNOS DE AR: GÊMEOS – LIBRA – AQUÁRIO
SIGNOS DE ÁGUA: CÂNCER – ESCORPIÃO – PEIXES
A influência da Lua em nossa vida diária
http://www.girafamania.com.br/primitiva/astrologia-lua.htm
- A madeira, cortada depois da Lua cheia, seca depressa e dá boa lenha, ao passo que, cortada depois da Lua nova, não seca tão rapidamente, mas é mais durável e presta-se para trabalhos de carpinteiro e marceneiro;
– Convém plantar, nos dias que vão desde as 24 horas depois da Lua nova até o dia da Lua cheia, aquilo que dá fruto acima da terra e, na quinzena que vai desde as 24 horas depois da Lua cheia até o dia da Lua nova, plantar aquilo que dá fruto debaixo da terra, como também cortar árvores;
– Pessoas fracas e doentes sentem a influência da Lua; insônia, cansaço, dores, erupções, inchações são mais fortes e mais extensos depois da Lua nova, ao passo que, relativamente, são menos fortes e menos extensos na quinzena minguante;
– Para destruir plantas nocivas, o melhor tempo é quando a Lua está em Áries, Gêmeos, Leão, Virgem, Sagitário ou Aquário;
– Querendo, porém, colher sementes, devem elas ser plantadas entre o quarto crescente e a Lua cheia, achando-se a Lua no mesmo signo (Libra);
– As plantas curativas devem ser colhidas quando as hastes estão cheias de seiva, perto da Lua cheia, e de preferência pela madrugada;
– As plantações de frutas e outros alimentos devem ser feitas quando a Lua estiver em Câncer, Escorpião ou Peixes e no segundo ou terceiro dia antes da Lua cheia.
Pesquisa:
http://blog.opovo.com.br/astrologia/page/4/, por Jane Melo