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O QUE FAZ UMA MULHER FELIZ?

por Keila, a Loba, em 24.05.08

Presente da Nadjinha, http://nadjaloukapornet.blogger.com.br/ , que completa aniversário do blog com uma simpatia cativante. Obrigada, e FELIZ ANIVERSÁRIO, QUERIDA.

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Uma pesquisa atual realizada pelo Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo revelou que, nas mulheres, os principais fatores que comprometem o namoro e o sexo são:

1- Homens pouco ou totalmente desinteressantes
2- Rotina
3- Cansaço
4- Ansiedade
5- Falta de tempo

Esses dados também mostraram que:

1- 50% das mulheres têm algum tipo de problema sexual
2- 10% não têm desejo sexual
3- 25% não ficam excitadas
4- 30% raramente chegam ao orgasmo
5- 20% sentem algum tipo de desconforto durante a relação.

Pelo visto, fazer uma mulher feliz precisa mais que abaixar a tampa do sanitário ou sair do banheiro com a cueca lavada, entre outras.

No ano 1 a.C., o poeta Ovídio, em seu poema A Arte de Amar, disse que os homens daquele tempo sabiam ser extremamente apaixonados e sedutores, cativantes e inesquecíveis. Vindo de uma família abastada de cavaleiros, poeta festejado, Ovídio era como um Dom-Juan do império de Augusto. Confessou ter amado todas as mulheres – "as altas ou baixas, louras ou morenas, esbeltas ou opulentas, instruídas ou ignorantes, contanto que fossem belas e não tivessem ultrapassado o sétimo lustro de vida", isto é, que tivessem entre 35 e 47 anos de idade (segundo ele, essa fronteira cronológica permitia que as mulheres atingissem o "mais alto grau da ciência amorosa".).


A Arte de Amar foi/é uma espécie de poema didático em que ele compara a arte da conquista amorosa às estratégias usadas pelos militares nas guerras. O que se percebe ao ler Ovídio é que pouca coisa mudou entre o amor da Roma Antiga e o de hoje. O poeta ensina desde o modo como o apaixonado deve cuidar da aparência até os jogos que ele deve empreender para deixar a amante à sua inteira disposição.

Com quase 50 anos, Ovídio, por razões nunca esclarecidas, foi exilado por Augusto. Morreu cerca de dez anos depois. Seus ensinamentos sobre a conquista do amor permanecem até hoje: "Se alguém desconhece a arte de amar, que leia este poema e, uma vez por ele instruído, ame". O convite está feito.


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1 "Tudo serve de pretexto para mostrar tua solicitude. (...) Será mais fácil que os pássaros emudeçam na primavera ou as cigarras no verão (...) do que uma mulher resistir à carinhosa solicitude de um homem."

2 "Tens de agir como apaixonado e tuas palavras devem dar a sensação de que estás perdido de amor. (...) Como toda mulher se julga digna de ser amada, ser-te-á fácil ser acreditado."

3 "Quando tiveres razão para julgar conveniente que vá sentir saudades tuas, e que a tua ausência lhe cause inquietação, dá-lhe um descanso. (...) Cuida, todavia, que a tua ausência seja breve; com o tempo a saudade diminui, apaga-se a lembrança do ausente e um novo amor se insinua."

4 "Não ostentes em vão teus recursos, nem faças alarde da eloqüência. Elimina do teu falar todo o acento de pedantismo. Poderá alguém que esteja no seu juízo declamar seu amor com palavras complicadas à sua amada? (...) Escreve de modo natural, com palavras comuns mas ternas, escreve como se estivesses falando."

5 "Nada tens a perder se a deixares convencida de que tem grande poder sobre ti."

6 "Promete sem timidez, pois as promessas prendem as mulheres!"

7 "Aos homens só convém uma beleza sem enfeites. (...) Devem agradar apenas pela elegância discreta. (...) Não cries o hábito de frisar o cabelo a ferro, nem alises com pedras-pomes as pernas."

8 "Se queres conservar o amor da tua amiga, faze-a acreditar que estás maravilhado com sua beleza. (...) Se te apresenta vestida com uma simples túnica, exclama: 'Tu me abrasas!"

9 "Lágrimas também são úteis; com elas amaciarás até o diamante. Cuida para que a tua amada veja o pranto no teu rosto. Se as lágrimas te faltarem (porque nem sempre obedecem à nossa vontade), molha os olhos com a mão."

10 "O amor é uma espécie de serviço militar. (...) Nos campos do prazer, nossas provações são a noite, o inverno, as longas marchas, os caminhos fragosos. Terás muitas vezes de suportar a copiosa chuva e, morto de frio, terás de dormir sobre a terra nua."

11 "O vinho dispõe os ânimos e torna-os propícios aos ardores amorosos. (...) Que a tua inteligência e os teus pés possam exercer prontamente o teu ofício. A embriaguez, se for verdadeira, te será danosa, mas, se for fingida, poderá te ser útil. Faz que a tua língua pronuncie artificialmente palavras balbuciantes, para que sejam atribuídas, se cometeres algum atrevimento em atos ou palavras, às abundantes libações do vinho."

12 "Queres tê-la? Pede. Ela espera por isso. Conta-lhe a causa e a origem do teu desejo."

Pesquisa:

http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_034.html
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDR76794-6014,00.html


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publicado às 18:51


53 comentários

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De manh0sa diab0lica a 27.05.2008 às 16:03


Nao dei conta de ler todo o teu post, mas o começo estava bem legal.
Bjaozao
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De Keila a 28.05.2008 às 13:04

Seja bem vinda aos Uivos da Loba, Manhosa Diabólica.

Convido-a a voltar e ler essas pinceladas da"A Arte de Amar" com calma, pois há coisas ditas e perpetuadas no passado que mais se assemelham ao presente. Talvez nossas formas de amar jamais tenham mudado, ou nós continuamos os mesmos desde os primórdios, ou talvez sejamos burras, ou....

Há muito o que pensar depois de ler esses trechos.

Obrigada pela sua visita. As portas estão abertas para você, querida.

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